e o mais estranho é que sinto falta do mar que nunca frequento, da paz que nunca encontro, dos sons que nunca são verdade. mas eu sinto, independente de qualquer qualquer. "no elevador penso na roça, na roça penso no elevador", já diria meu carlos mais famoso [é sempre um carlos, ainda que nunca]. sigo escapando, numa nostalgia que me faz pensar que o problema não sou eu, é o lugar, basta pegar um vôo e tudo se resolve [MENTIRA]. e acabo por organizar a vida com base em uma das três ações que acredito serem as mais incompatíveis com o ser humano, ou seja, a gente se mete a fazer achando que é bonzão e, invariavelmente, um dia se ferra: voar [as outras duas coisas são nadar e amar, malditos verbos da 1ª conjugação].
Um comentário:
Esse Carlos sabia mesmo das coisas...
E quanto ao "problema", também acho que não seja você Paulinha...
"o inferno são os outros", lembra?
lindo texto.
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