descer em cima de ti mais um pouco, até mais ou menos um palmo diante dos teus olhos, e dizer eu te amo com a convicção de um míope/astigmático no escuro... sem trilha, sem blues, peleja de cego em becos alexandrinos, mineiro suicida de Émile Zola a palo seco, essas coisas que guardo e prezo da soma das ignorâncias, passa a régua iluminista de uma figa, essas coisas da feira, da peixeira e dos livros. o eu te amo como música final e única da banda esquerda do meu corpo que toca de ouvido, tripas & corazones, o rolling stones goats head soups, o nada que sou e era e o futuro-bundinha-pra-cima numa praia deserta donde te imagino ao meu lado, fui, baby, o resto é cartão postal que te mandarei do fim do mundo.
xico sá
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