terça-feira, julho 22, 2008

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assim. eu pesquiso literatura na web. eu pesquiso narrativas que estão ali sendo construídas, tanto faz se em blogs, se em sites, se em perfis da last fm. eu tenho feito isso há um par de anos como trabalho e há quase uma década por diversão. eu não sou um hacker nem um gênio da informática, eu só observo o que está ali colocado pelas pessoas. engraçado é notar que quase ninguém pensa quais as implicações dos seus fragmentos jogados por aí. basta um clique besta. parece que ninguém mais lê 1984. foucaultzinho!!!, gritaria o igorsh [saudade de estudar dispositivo e viajar nessas paranóias].

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os meses andam especialmente longos. esses anos pares me dão nos nervos.

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ao mesmo tempo que digo que devemos levar a sério a tal da internet e a possibilidade latente de que quase estranhos saibam sobre nós bem mais do que imaginara nossa vã filosofia, declaro que nem toda feiticeira é corcunda, babies. blogs são só apropriações elaboradas e cheias de confete.

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nas minhas últimas andanças realizei que as pessoas não têm medo de mudar; elas têm verdadeiro horror [aquele do quintana]. remendam, colam com chiclete, fazem aquela bagunça com super bonder. que o medo de experimentar nunca me paralise diante do vir a ser. amém.

3 comentários:

Robs disse...

anos pares são realmente longos!

Raul disse...

Eu diria que blogs também são "arquivos confidenciais cheios de confete", Paulinha. As vezes a gente lê (e escreve também) cada intimidade!? já percebeu?

...e o mais bizarro é que os "quase estranhos" parecem se tornar amigos íntimos com o passar do tempo. Quase conselheiros, pra ser mais exato.

Mesmo que nunca tenhamos os conhecido pessoalmente.

Liliane Pelegrini disse...

no meu caso, quase nunca tão elaboradas as apropriações.
acho que vai chegar o natal, mas não vai chegar domingo, meu dia de finalmente voltar pra casa. quero tanto!