terça-feira, janeiro 10, 2006

Pequena viagem pelas estradas de Minas - ou Como destruir o seu carro em apenas 66 Km de percurso

Hoje minha mãe foi ao médico, numa cidade vizinha à nossa, Divinópolis. Resolvi ir junto, só para "passear" mesmo. Confesso que o meu conceito de passeio pode parecer um tanto quanto distorcido, mas pode ser divertido sair de carro com os seus pais numa ensolarada tarde de terça-feira (e bota ensolarada nisso).
Como todos já sabem, ou ao menos deveriam saber, as estradas federais e estaduais estão um lixo, especialmente em Minas. Bem, elas sempre foram um lixo, desde a época que eu tinha 8 anos, morava em Pitangui e levávamos quase quatro horas para percorrer um trecho de 130km. Mas enfim.
O fato é que realmente está tudo um caos. Acredito que nunca vi tantos carros fazendo zigue-zague (será que tem hífen?) pela pista e ainda assim caindo nos buracos. Parecia aquelas corridas de videogame, nas quais vão surgindo impecilhos pelo seu caminho e você tem que decidir numa fração de segundos se desvia ou se aquilo é um bônus que dará mais potência ao seu motor - com a leve diferença de que no nosso caso não havia bônus algum.
Sorte que meu pai pilota bem e conhece a estrada; se fosse eu dirigindo, com certeza o carro sofreria alguns danos consideráveis, como foi o caso de alguns motoristas menos afortunados.
Na volta, é claro que choveu, para apimentar um pouco mais a situação.
Mas acabou sendo bacana. Meu pai me comprou uma cafeteira italiana (não é nada chique, ao contrário). O grande negócio é que você faz café suficiente para no máximo duas pessoas, o que é útil a alguém que mora sozinha, como eu (mesmo que eu não consuma café com tanta frequência). Aproveitei e comprei uma bela caneca vermelha. Eu tenho uma coisa com canecas.



Ao som de "Dois a rodar", do CD homônimo - Ludov

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