quarta-feira, novembro 08, 2006

e ele vai, e ele vem, e ele passa mais uma vez. observa pelas frestas, espia pela porta entreaberta, caminha fingindo, como se seu único objetivo não fosse ela. é preciso vê-la, é preciso ser visto, é preciso contato para que o dia finalmente faça sentido, ainda que no fim (o que fazer quando a felicidade mais simples depende de uma imbecil ação de outro?). chegar a tempo de vê-la surgir, de pegar emprestado um sorriso com sabor de mãos dadas.

as unhas e o isqueiro vermelhos. sim, era essa a cor do amor.

6 comentários:

Unknown disse...

"o que fazer quando a felicidade mais simples depende de uma imbecil ação de outro?" repasso a pergunta retórica, pq já sofri - e muito com isso.


mas quando eu falava "vai no meu blog", eu me referia a esse blog aqui, ó: http://dramabarroco.blogspot.com

pra vc que gosta do chico buarque de hoalnda, hehehe.

depois, se quiser ir nesse aqui, ó: http://emcontraste.blogspot.com ficaria grata

beijos.

Unknown disse...

xente... a menina tá online!

(ah.. claro!..)

thaispimenta disse...

eu quero a cor do amor.

bem sangue.

Anônimo disse...

Depois diz que a poeta sou eu...
Aliás, obrigada pelas palavras alguns posts abaixo.

Anônimo disse...

então os olhos de quem lê faz o autor?

Anônimo disse...

entendi... talvez a pessoinha desça de lá quando descobrir isso! beijo