quarta-feira, setembro 20, 2006

e seguirei assim, vivendo os amores das pessoas que amo, procurando em cada frase um fragmento qualquer que denuncie um duplo sentido que possa servir a mim; buscando um saciar mesmo que breve do meu desejo de amor, um contentamento enfim. Pouco. Na triste certeza de que não haverá nada além de meu sentimento; nenhum beijo, nenhum perfume, nenhum bom dia, nenhum isso. Nenhum sorriso cúmplice dos que dividem um bom segredo. Nada. E de nada preencherei esses dias, cega, certa de que nunca encontrarei um você. E essa convicção é de uma clareza que me congela os sentidos.

Texto de Raquel Araújo, com alguns pitacos meus.

3 comentários:

Anônimo disse...

brigado! gosto muito de ler os escritos daqui, tb! e não congela, não! veste um agasalho aí! bjs

Raul disse...

Esse blog é uma verdadeira escola pra mim...

Anônimo disse...

Eu sinto isso...