sábado, julho 29, 2006

Centenário de Quintana

Emergência

Quem faz um poema abre uma janela.
Respira, tu que estás numa cela
abafada,
esse ar que entra por ela.
Por isso é que os poemas têm ritmo
- para que possas, enfim, profundamente respirar.

Quem faz um poema salva um afogado.


Poema do livro "Apontamentos de História Sobrenatural"

5 comentários:

Liliane Pelegrini disse...

Lindo poema, Paula! Você, como sempre, com ótimas leituras. Ah, acho que vou quarta-feira no show do Arrigo, no bar do FIT. Ainda não comprei ingresso pra peça... É que tô em São João del Rei cobrindo festival de inverno. Volto amanhã e, na segunda, defino a vida...
Beijo!

Anônimo disse...

Quintana, por exemplo, vive me salvando de morrer afogada.

Anônimo disse...

Paulinha!!
Como eu disse lá no Escritas, tá aí meu poetinha favorito, de todos!!
Aqui, nem fui p/ Mariana...blargh!
Vc já viu a Arca, no FIT? Vou ver amanhã. Ainda quero ver coisas com vc e com a Raquel. Vou te ligar!
Bjos!!

Anônimo disse...

ahhhhhhhhhhhhhhhhh comentarios


urruuuuuuu

Anônimo disse...

Quintana foi singular... Adoro.
Sobre o bar do FIT hoje, tá topadíssimo. A que horas você chega? Tô indo com meu namorildo...
Beijo!